As Matrizes Emocionais
Fonte de Oportunidade ao Auto - Conhecimento.
Li sobre o tema no blogue da Ana Tavares (Energy Healing & Soul Coach), que acompanho e gosto muito, e como se enquadra na perfeição nas circunstâncias energéticas que estamos a atravessar (lua nova e sol em caranguejo... confesso que me está a afectar particularmente...) resolvi fazer dela as minhas palavras e transferi-lo para aqui com alguns ajustes e cunho próprio e partilhá-lo convosco. Nele, a autora, aborda a culpa e a forma como esta se desdobra nas nossas vidas, dá força a outras feridas emocionais e juntas geram o caos na vida de cada um e no planeta.
A culpa é uma das maiores matrizes de doença, ela é uma emoção associada à baixa auto estima, a culpa aprisiona o chakra cardíaco, gerando outras emoções que geram rejeição, descrença, insatisfação crónica, pânico, depressão, dependência, sensação de incompetência e tantas outras, tudo isto gera um estado emocional e mental muito dilacerante levando à insegurança emocional e à solidão.
O Ser Humano que carrega uma matriz emocional de culpa muito grande, agoniza, vive angustiado e desesperado, muitas das vezes sem saber porquê, como se o seu campo de defesa natural estivesse a ser permanentemente atacado.
Mas afinal, o que quer o Ser Humano ? Reconhecimento, ser aceite e amado mas quer que seja o exterior, os espelhos a devolverem-lhe esse Amor, afinal perdeu a capacidade de reconhecer-se a si mesmo, de aceitar-se em cada momento, há muito que perdeu o amor por si , esqueceu-se que é a fonte nutridora de si mesmo em cada momento.
Com o decorrer do tempo o medo, a solidão e a insegurança passam a ser um estado natural. Os chakras ficam abertos, desvitalizados e a defesa natural energética enfraquecida e a pessoa exposta a todo o tipo de agressões externas. Como?
O corpo astral da pessoa regista tudo, emoções, situações recordações, doenças... Ao nível do corpo físico as bactérias, vírus, fungos são atraídos quando estamos energéticamente mais em baixo. O sistema imunitário enfraquece. Nesta situação, a doença surge como uma mascara para todas as inseguranças, mas desta forma pode ser observada e verificar-se porque está a ser gerada, quais são as emoções que estão a dar origem a essa fragilização. Claro que é preciso analisar concretamente a doença, fazer um diagnóstico para se saber as emoções associadas e assim se proceder posteriormente ao seu devido tratamento/ cura.
Ao nível emocional a pessoa vai atrair pessoas e situações que serão verdadeiros catalisadores no processo da sua debilidade. A sua vitima pessoal surge e emerge como mártir de todas as situações, quando na realidade esta é a oportunidade de auto conhecimento de si mesma, de observar-se, é a catarse onde observa quais as emoções que estão dentro de si a sustentar essa culpa como real.
As matrizes emocionais são uma espécie de usinas que nunca cessam de trabalhar mesmo quando dormimos, são como um íman que nos puxa até às experiências necessárias no campo do auto conhecimento.
Depois vivemos neste jogo da vida em que sugamos, rastreamos sem interrupções tudo aquilo que pode suprimir a nossa carência, sejam compras, relações, profissões, vícios enfim o que fizer sentido no momento para nós. Todo o Ser Humano quando está no seu estado inconsciente tem falta de nutrição interior, e vai assim estabelecendo as ligações pelos corpos subtis até encontrar as condições necessárias aos mais diversos quadros emocionais.
A carência gera relacionamentos de dor, desequilíbrio, sofrimento e auto-destruição. Relacionamentos confusos em busca desse Amor no outro como fonte, levando-nos uma e outra vez ao desequilíbrio e a relações frustradas, em que as feridas emocionais estão em jogo umas com as outras, as emoções estão a embater permanentemente umas nas outras. Assim, vai criando aversão à pessoa ou à experiência e pelo meio temos as mascaras que são emoções, crenças que não nos deixam observar a real raiz do processo interior.
Daqui nascem as condutas emocionais de raiva, revolta, injustiça, culpa, orgulho, arrogância, tristeza, mágoa e tantas outras. A projecção com o exterior é o espelho onde permanece escondida a ferida em nós.
Ficamos cansados, desvitalizados, sem forças, pobres e infelizes. Ficamos na vitimização em vemos o outro como a fonte de dor e sofrimento, quando na realidade o outro ou a experiência, é o campo de oportunidade onde as condições de superação, reeducação interior e de auto conhecimento estão presentes.
Aquele que assumir a responsabilidade pelo seu processo, aquele que em aceitação e coragem assumir as rédeas no momento de fazer a auto observação tem como oportunidade a libertação emocional e a transformação.
Aquele que assumir a responsabilidade pelo seu processo, aquele que em aceitação e coragem assumir as rédeas no momento de fazer a auto observação tem como oportunidade a libertação emocional e a transformação.
Se desejarmos realmente sair desta roda de sofrimento e dor interior, devemos retomar o caminho interior, pela responsabilidade das experiências e pessoas que atraímos, transformando em cada momento os impulsos primários da personalidade e dos valores do ego.
Devemos na verdade, aprender a questionar os nossos valores, aprender a superar o estado de carência, voltando à recuperação do centro no Eu Interior, individual e superior, estar na nossa presença em alegria e amor próprio como fonte sustentadora e preenchedora de todas as necessidades emocionais.
Devemos na verdade, aprender a questionar os nossos valores, aprender a superar o estado de carência, voltando à recuperação do centro no Eu Interior, individual e superior, estar na nossa presença em alegria e amor próprio como fonte sustentadora e preenchedora de todas as necessidades emocionais.
Tudo se faz com aceitação, responsabilização, amor próprio, coragem, fé e muita humildade.
Aprender a conhecer as feridas e as suas máscaras é aprendermos a assumir o comando da nossa vida, é percebermos como geramos e atraímos as experiências e as pessoas como campo de oportunidade. Por exemplo, na ferida de abandono a carência gera solidão como defesa, o ser aprendeu a idealizar uma utopia de um mundo perfeito cheio de pessoas irreais que irão dar sustentação ás suas crenças, no caminho esqueceu-se dos valores superiores como a fé, amor, alegria, paz e vive numa prisão interior e exterior onde a mente diz uma e outra vez que está desamparado.
Ninguém tem o poder de parar o nosso processo individual a menos que essa capacidade e poder lhe seja atribuído. Reeducar a carência emocional e a solidão interior exige responsabilidade individual de educar as crenças, a mente, as emoções e a realidade em cada momento.
Aquele que espera que o outro mude, que o outro faça, que outro resolva, que outro sinta, que outro pense... na realidade está a culpar o outro e a dar sustentação ás suas feridas internas e a aumentar a sua ferida emocional de mágoa e ressentimento.
Então quem é a fonte de dor e sofrimento : O PRÓPRIO
E vivemos a vida a culpar os Pais, o estado, os políticos, as catástrofes naturais, os filhos, os companheiros/marido/esposa, os amigos, a escola, o dinheiro todos são culpados menos o próprio ...será ?
Assume a tua responsabilidade,
Assume o teu poder,
Assume que és tu a fonte de Amor
Assume que és fonte nutridora de ti mesmo/a
Assume que és alegria
Assume que és tudo que precisas de ser.
Grata pela oportunidade de partilha.
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